Então, povo..
Há algumas semanas, eu postei um trecho de um livro que estava lendo.. Sabe, gostei da idéia! Porque na semana passada estava lendo outro e qnd cheguei num trecho super fofo, que eu adoro, eu pensei: "Eu poderia postar isso!" E me veio estalo de fazer uma sessão no blog chamada "Minuto Romance", onde posto trechos fofos dos meus livrinhos agua-com-açúcar... Minhas amigas, lá da comu "Adoro Romances", que vão gostar.. kkkkkkkkkkk...
O livro da semana passada é uma história super linda, chamada "A Prometida", onde a mocinha é obrigada pelo avô que a igorou a vida toda a se casar com um cara que ela nunca viu.. mas td bem.. O Nikos é lindo, rico e... fofo! kkkkkkkkk.. Acho que estou usando muito essa palavra, nesse post. Minha professora de redação me daria um zerinho bem redondo se visse isso... Mas, continuando... Querem saber pq ele é fofo? É só ler o trecho abaixo.
A Prometida
Título Original: The Greek´s Virgin Bride
Copyright © 2003 by Julia James
" (...)
Linda!
Seu corpo saltou com a imagem dela, no centro do quarto, como uma rainha de cabelos flamejantes. Seus cachos estavam soltos, caindo por seus ombros. A sesa branca, quase transparente, de seu négligé delineava seu corpo, os seios cheios se elevando, apertados contra o tecido.
O desejo o tomou, rígido e insistente.
- Você é tão linda...
A voz dele era rouca.
Andrea a ouviu, a nota de puro desejo nela. Susteve a respiração, e uma onda de pura adrenalina passou por ela. Depois, as palvras que ele dissera penetraram nela, e a excitação morreu.
Você é tão linda...
- Eu sou? Eu sou linda? - a voz dela era tão estranha quanto o esgar em sua boca, o brilho em seus olhos. Falou com o homem que a esperava, nu e pronto para o ato.
(...)
- É isso o que você quer, não é, Nikos? Uma mulher bonita em sua cama. Será que eu sou suficientemente bela, Nikos? Será?
Suas mãos passaram pela nuca, levantando o cabelo. Ela moveu a cabeça de maneira ele flamejasse como fogo. Depois, a mão deslizou pelo corpete de seu négligé, os dedos passando por baixo do tecido delicado e caro. Ela o deixou cair para trás, desnudando os ombros, as mãos tocando os seios.
O tempo todo, os seus olhos estavam fixos nos dele, sem deixá-los por um segundo.
- Eu sou bela, Nikos? Sua linda noiva?
Ele não conseguiu responder.
(...)
Ela sorriu.
Um sorriso tresloucado, sarcástico.
Em sua cabeça, por baixo da máscara de seu rosto, estava desolada. Estava sendo cruel, sabia, mas era a única maneira.
Dirigiu-se para a cama e se deitou, uma das mãos segurando o tecido semidespido de seu négligé em frente aos seios, a outra acaraciando a seda ao longo das pernas.
- Eu sou sua linda esposa, Nikos? Bonita o suficiente para a sua cama?
Ele veio em sua direção. Decisaõ, desejo, excitação - tudo isso em seus olhos, seu rosto - e em seu corpo, pronto e faminto.
(...)
Quem era esta mulher? Em um momento, amuada e gélida, acusando-o de seu apetite sexual, pedindo friamente o divórcio antes que a tinta secasse em sua certidão de casamento, escarnecendo de sua origem humilde. E agora estava deitada ali, Eva eterna, exuberante e bela, tão bela, tão tentadora, excitando - convidando. Ele olhou para ela, sob um raio de luz, mostrando-se a ele, velada somente pelo tecido mais fino.
- Mostre-me seu corpo, Andrea...
Era uma ordem rouca e nervosa, uma súplica.
(...)
A mão dela moveu-se sobre sua coxa, afastando a seda, deixando-a escorregar para a roupa de cama em ambos os lados. Ela o fitou. Não havia expressão alguma em seus olhos. Absolutamente nenhuma.
Havia silêncio. Um silêncio tão profundo que Nikos podia ouvir as batidas de seu próprio coração.
Oh, bom Deus, bom Deus...
Ele olhou para a superfície retorcida e marcada de suas pernas. Ela feria suas retinas tão profundamente quanto as cicatrizes que marcavam os membros dela, dos quadris aos tornozelos, correndo ao longo dos músculos debilitados, envolvendo-se em suas pernas como uma rede horrível.
O horror o tomou. Ela o viu em seu rosto, seus olhos. O brilho nos olhos dela queimava como ácido. O aperto em sua garganta era como um fio apertado. Depois, delieradamente, violentamente, ela cobriu suas pernas de novo e se levantou.
Ele afastou-se para dar-lhe espaço. Ela ergueu o négligé sobre os ombros, apertando o cinto - recolocando sua carapaça no lugar. (...)
- A comédia acabou - anunciou ela. Sua voz era sem omoção. - Eu dormirei no outro quarto. Se você puder fazer a gentileza de se assegurar que ancoraremos em Pireus amanhã, eu irei sozinha para o aeroporto.
Voltou-se para sair.
Ele pegou seu braço.
(...)
- O que aconteceu, Andrea? - perguntou.
Havia algo em sua voz que fez os olhos dela piscarem. As lágrimas os queimavam e ela não conseguia ver direito.
Ela olhou para o carpete. Após um momento, falou:
- Foi um acidente de carro, quando eu tinha quinze anos. O irmão de um colega nos levava para casa... tínhamos ido ao cinema. Eu... Eu... não me lembro de muita coisa. Derrapamos... parece que um pneu estourou... vidro na estrada, uma garrafa quebrada, ou algo assim - e bateu em um muro. Eu estava no assento do passageiro. Desmaiei. Fiquei presa. Os bombeiros tiveram que cortar o carro para me tirar. Minhas pernas estavam esmagadas. No hospital... Os médicos queriam... Queriam... - A voz dela era seca. - Queriam amputar - disseram que elas estavam tão esmagadas que não podiam salvá-las.
Ela não ouviu o suspiro surdo do homem ao seu lado. Também não sentiu o aperto súbito de sua mão.
- Minha mãe não quis deixá-los. Ela disse que tinham que salvá-las. Então... Eles o fizeram. Demorou muito. Fiquei meses no hospital. Colocaram tudo no lugar com pinos e, no final, me deixaram em uma cadeira de rodas. Disseram quem eu nunca mais andaria. Mas, mamãe disse que eu voltaria a andar. Fui enviada para um lugar onde nos ensinam a usar o corpo novamente. Demorou muito. Depois, fiz mais operações, depois a cadeira de rodas novamente, mas, mamãe disse que não importava, porque eu andaria de novo. E eu andei.
Ela engoliu em seco.
- O único problema é que não posso fazer coisas como... Dançar, e outras. Dói. E eu tenho medo de danificá-las de algum modo.
(...)
- Eu tenho muita sorte. Aprendi isso no hospital e na fisioterapia. Havia outros em estado muito pior. Agora, a única coisa errada comigo é que eu tenho que ser muito cuidadosa e não fazer coisas demais. E nunca me casar.
Sua voz falhou, mas ela não se calou.
- Não me casar nunca não será tão mau. Eu já aceitei isso. Eu sei que nenhum homem pode me querer, não quando souber, não quando tiver visto...
A voz dela se partiu.
Silenciosamente, Nikos tirou sua mão da dela. Então, ainda selenciosamente, deslizou para o chão e ficou aos seus pés. Sua cabeça escura brilhava como cetim negro. Ele colocou as mãos em suas coxas. Sob a seda perfeita do négligé ele podia sentir a superfície das pernas dela, irregular e nodosa. Vagarosamente ele puxou o tecido para o lado.
Ela tentou impedí-lo, mas as mãos de Nikos pressionavam a lateral de suas coxas. Sua cabeça se inclinou.
Devagar, infinitamente, devagar, Nikos moveu as mãos com gentileza absoluta pelo tecido cicatricial de suas pernas, pelos músculos retorcidos de suas coxas, pelos joelhos cortados, ao longo das linhas irregulares de suas canelas, circulando seus tornozelos. Depois, devagar, infinitamente devagar, com a mesma absoluta gentileza, fez suas mãos subirem para repousarem novamente na lateral das coxas dela.
Aí, beijou suas pernas - cada coxa, cada joelho.
Ela se sentou quieta, terrivelmente quieta. Só seu coração se movia dentro dela. Não conseguia respirar; não conseguia pensar. Não conseguia entender.
Como ele pode me tocar? Como ele pode não sentir nojo? "
Lindo, né???
Amooooo essa históriaa. Já li trocentas vezes e não canso.
Beijoooooooooooooooossss! ♥